segunda-feira, julho 23, 2007

auto-reverência


Fomos e voltamos. Agora é diferente. Eu sou aquela mulher desnudada, frente à tanto terno pra um homem só. Não me comove, quero mais.
Todas as explosões que sinto no meu corpo são típicas dos 30, mas elevo cada uma delas como únicas. Afinal, descobrir o que é ser, não tem concorrência. Me alegro, densifico, intenciono e basta... Porque o outro faz parte de mim e aproveito. Muito mais do que ele, já que ainda não sabe. Não sabe como é sentir um pedaço de Vênus gritando de emoção todo dia que acorda.
... os ares arrebatam tão lentamente, assim como a vida deve ser.

3 comentários:

Tina disse...

Gosto muito das coisas que escreve!
A emoção é transpirada, suave e nem por isso menos intensa...
Beijo,
Tina

Anônimo disse...

Menina, tô cada dia mais bege, hein? Agora tem blog, uma escrita po�tica bem bacana... E esse texto? Estou inferindo a milhão!
Beijos

julia disse...

Amigo é só confete! Mas adoooro...